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Maturana e os restos mortais das estruturas de aprendizagem. O caso da minha musicalidade.

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  Hoje foi minha primeira apresentação pública com o violão. Após um hiato de 45 anos eu decidi estudar música. A primeira tentativa foi aos 9 anos num conservatório no interior de São Paulo com um tiozinho que suava muito e ficava só querendo me ensinar mínimas e semínimas. Achei aquilo muito difícil e um saco. Portanto, entendi que aquilo não era para mim.  De lá para cá eu vinha tentando deixar da música, mas a música não deixava de mim. Na adolescência eu comprei uma bateria enorme com o primeiro salário que ganhei como office-boy e comecei a treinar em casa sem nenhum método. Alguns amigos tocavam outros instrumentos e começamos a tocar juntos. Bem tocar não é bem o termo. A gente fazia barulho. Certa vez uns amigos do trabalho do meu irmão me chamaram para tocar, foi meio que um teste e comecei a tocar com eles. Gente mais séria que construía repertório e se apresentava vez ou outra. Mas eu já havia me tornado professor e meu tempo era muito reduzido e além disso eu nunca gostei